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A revolução silenciosa das fintech em Portugal: como mudarão o setor dos seguros

O setor das fintech tem vindo a crescer de forma discreta mas impetuosa em Portugal, provocando transformações significativas em diversas áreas do mercado financeiro, incluindo o setor dos seguros. Empresas jovens e tecnológicas têm-se infiltrado num mercado tradicionalmente dominado por grandes seguradoras, propondo soluções mais acessíveis, rápidas, e devidamente ajustadas às necessidades do cliente moderno.

De acordo com um estudo recente do Jornal Económico, mais de 30% dos portugueses já utilizaram uma aplicação ou um serviço fintech. Isso representa uma mudança de paradigma que tem levado as seguradoras tradicionais a reavaliarem as suas estratégias. Empresas inovadoras estão a usar big data, inteligência artificial e machine learning para captar e analisar dados dos clientes, oferecendo produtos de seguro personalizados e mais competitivos.

A TSF destacou recentemente como a tecnologia blockchain está a ser utilizada para melhorar a transparência e a segurança nos processos de contratação e gestão de seguros. Esta tecnologia permite que todas as partes envolvidas tenham acesso a um registo imutável das transações, reduzindo a fraude e aumentando a confiança entre seguradoras e clientes.

Por outro lado, o Expresso sublinhou que as startups fintech estão a atrair cada vez mais investimentos. Num artigo publicado em agosto, destacou-se que Portugal tem sido um terreno fértil para incubadoras e aceleradoras que suportam o crescimento destas novas empresas. Com isso, o país começa a posicionar-se como um hub europeu para inovação fintech, especialmente no setor dos seguros.

O Dinheiro Vivo reportou um caso de sucesso notável onde uma startup portuguesa conseguiu reduzir drasticamente o tempo de processamento de sinistros, que antes durava semanas e agora pode ser feito em questão de horas. Este avanço não só aumenta a satisfação do cliente, como também reduz os custos operacionais das seguradoras.

Visão avançou com uma análise interessante sobre como as fintech estão a democratizar o acesso a seguros de saúde e vida. Tradicionalmente, estes seguros eram caros e pouco acessíveis a pessoas de baixa renda. No entanto, graças a modelos de negócios baseados em microseguros e plataformas mobile, mais pessoas têm conseguido proteger-se e às suas famílias.

Além disso, o Observador comentou sobre o impacto das fintech no emprego dentro do setor. Embora algumas funções tradicionais estejam a ser automatizadas, novas oportunidades estão a surgir no desenvolvimento de software, análise de dados, e relações com clientes. A setor está a adaptar-se e a criar novas carreiras e funções que antes nem sequer existiam.

Por fim, o Diário de Notícias salientou como a legislação tem evoluído para acomodar estas inovações. O Banco de Portugal e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) estão a trabalhar em conjunto para criar um ambiente regulatório que promova a inovação sem comprometer a segurança dos consumidores.

Com todas estas mudanças, é evidente que o setor de seguros em Portugal está num período de transformação profunda. As fintech têm-se provado ser mais do que uma moda passageira, e estão a estabelecer-se como um componente crucial do ecossistema financeiro. O futuro promete mais inovação, eficiência e, acima de tudo, uma relação mais transparente e benéfica entre seguradoras e clientes.

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