Consequências económicas do recrutamento insuficiente em Portugal
A economia portuguesa enfrenta uma das maiores provas de resistência da atualidade: a falta de recrutamento adequado. O cenário de insuficiente recrutamento nas empresas é uma rúbrica frequente no jornal económico, Jornal de Negócios ou no Observador. Contudo, a consequência direta na economia nacional ainda não é um tópico abordado no Smartblog.
Estima-se que espaços vazios em posições chave das empresas podem custar entre 16 a 22% do salário anual dos cargos não preenchidos. Traduzidos em números concretos, os cenários são surpreendentes. Se uma empresa com 1000 funcionários e um salário médio de 20.000€ tiver dez posições vazias a cada ano, estamos a falar de uma perda entre 32.000€ a 44.000€ por ano, só devido a cargos não preenchidos. Sem mencionar o facto de que as responsabilidades e tarefas desses cargos precisarão ser redistribuídas, ampliando o stress laboral e a possibilidade de burnout.
A situação agrava-se quando consideramos a economia em escala nacional. Segundo o site Dinheiro Vivo, o desemprego na zona Euro atinge 7.5%, sendo aproximadamente 350 mil os portugueses em busca de emprego no segundo trimestre de 2021. No entanto, a taxa de vagas de emprego no mesmo ano era de apenas 0,7%. Este desequilíbrio demonstra a desvantagem do candidato e reflete a realidade económica: empresas com escassez de talentos e profissionais à procura de emprego, criando um paradoxo preocupante.
Os especialistas na matéria vêm discutindo possíveis soluções para este impasse. Fala-se na necessidade de uma revolução na formação profissional, focado nas necessidades do mercado, e na criação de acordos entre empresas e instituições de ensino. Resta-nos, como sociedade, a tarefa de examinar as consequências desta realidade e procurar soluções a médio e longo prazo, para que o recrutamento insuficiente não se torne uma realidade permanente.
Estima-se que espaços vazios em posições chave das empresas podem custar entre 16 a 22% do salário anual dos cargos não preenchidos. Traduzidos em números concretos, os cenários são surpreendentes. Se uma empresa com 1000 funcionários e um salário médio de 20.000€ tiver dez posições vazias a cada ano, estamos a falar de uma perda entre 32.000€ a 44.000€ por ano, só devido a cargos não preenchidos. Sem mencionar o facto de que as responsabilidades e tarefas desses cargos precisarão ser redistribuídas, ampliando o stress laboral e a possibilidade de burnout.
A situação agrava-se quando consideramos a economia em escala nacional. Segundo o site Dinheiro Vivo, o desemprego na zona Euro atinge 7.5%, sendo aproximadamente 350 mil os portugueses em busca de emprego no segundo trimestre de 2021. No entanto, a taxa de vagas de emprego no mesmo ano era de apenas 0,7%. Este desequilíbrio demonstra a desvantagem do candidato e reflete a realidade económica: empresas com escassez de talentos e profissionais à procura de emprego, criando um paradoxo preocupante.
Os especialistas na matéria vêm discutindo possíveis soluções para este impasse. Fala-se na necessidade de uma revolução na formação profissional, focado nas necessidades do mercado, e na criação de acordos entre empresas e instituições de ensino. Resta-nos, como sociedade, a tarefa de examinar as consequências desta realidade e procurar soluções a médio e longo prazo, para que o recrutamento insuficiente não se torne uma realidade permanente.