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Inovação e regulação em Fintech: uma perspectiva na economia portuguesa

Nos últimos anos, o sector financeiro tem passado por uma revolução mediada pela tecnologia. As Fintech, empresas tecnológicas que proporcionam serviços financeiros, tornaram-se uma força inegável e alteraram definitivamente a forma como as transações bancárias são efetuadas. Tão importante como a crescente predominância da Fintech é a atitude reguladora em relação a este novo paradigma. É vital que se aplique legislação adequada para garantir a segurança e proteger os consumidores sem entravar a inovação. O dilema continua a ser o equilíbrio entre a segurança do consumidor e a inovação aberta.

Podemos verificar como Portugal está a lidar com esta equação na arena de Fintech. Com a entrada em vigor da Diretiva Dos Serviços de Pagamento revisada (PSD2) em janeiro de 2018, a regulação do setor de fintech em Portugal deu um passo significativo. A PSD2 é uma legislação europeia que tem como objetivo abrir o setor bancário e permitir que as empresas de fintech inovem e compitam de forma mais eficaz.

Outro aspecto importante da estratégia regulatória portuguesa para Fintech envolve a promoção de Portugal como uma hub para a inovação em fintech. Com a criação do programa 'Portugal Fintech', o país procura atrair as melhores e mais inovadoras empresas de fintech de todo o mundo para se instalarem em Portugal.

Naturalmente, desafios persistem. A principal preocupação é a possibilidade de as fintechs estarem a ser utilizadas para a lavagem de dinheiro ou outras atividades ilícitas. Reguladores têm que se manter vigilantes para prevenir tais abusos.

Em resumo, Portugal está a fazer progressos na regulação das Fintech, mas ainda há trabalho a ser feito. Uma coisa é certa: a inovação e a regulação devem andar de mãos dadas para garantir que a revolução Fintech beneficie todos os intervenientes.

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