Justiça feita, foi o reabrir de um capítulo que tantos portugueses esperavam: após um período de confinamento e incertezas, Portugal volta a renascer e a confiança dos consumidores portugueses começa a mostrar sinais de crescimento. O sorriso e os olhos brilhantes dos cidadãos comuns indicam que a resiliência lusitana está mais viva do que nunca, mesclada com a persistência característica deste povo.
No grande panorama económico, vários sectores revelam melhorias assinaláveis. Na primeira linha, o setor do imobiliário mostra os primeiros sinais de recuperação: as transações começam a ganhar novamente ânimo, após um período de aguda retração. Resta saber se este crescimento no entusiasmo dos portugueses será suficiente para recuperar as perdas acumuladas dos últimos meses.
No entanto, e apesar da generalidade dos indicadores mostrar uma recuperação positiva, a realidade é que muitos portugueses ainda apresentam prudência quando chega a hora de abrir a carteira. O trabalho precário e o aumento da taxa de desemprego continuam a ser fatores de ansiedade que impedem muitos de nós a dar o primeiro passo rumo à normalidade.
Pelo outro lado, o setor da tecnologia, adorado por muitos e incompreendido por tantos outros, apresenta-se como uma rocha no meio do mar revolto. Empresas aventureiras que apostaram na digitalização dos seus serviços, parecem estar a colher os frutos da sua visão de longo prazo. Algumas prevêem até um ano fiscal mais rentável do que o anterior. Será este o tal 'novo normal' de que tanto se fala?
Numa perspectiva mais geral, a chave para a recuperação económica de Portugal pode estar dentro do próprio país, mais concretamente nas pequenas e médias empresas (PME). O estímulo interno, juntamente com a coragem e o espírito inovador dos empreendedores portugueses, pode desempenhar um papel fundamental na reconstrução da economia lusitana.
Aproveitando esta onda de crescimento na confiança dos consumidores, o setor dos seguros tem uma oportunidade única de reafirmar a sua posição cimentada na sociedade portuguesa. Os portugueses procuram agora, mais do que nunca, segurança para enfrentar o futuro incerto. Os seguros, seja no ramo automóvel ou de saúde, têm uma oportunidade de ouro para se mostrarem como parceiros de confiança no percurso dos portugueses rumo à recuperação.
No final, é a confiança dos consumidores que define a saúde económica de um país. Com ela, crescem os negócios, prosperam as ideias e fortalece-se a economia. E o papel de todos nós, seja como consumidores, decision makers ou leitores atentos, é fomentar essa confiança, investindo no que acreditamos, promovendo o que valorizamos e apoiando aquilo que reconhecemos como fundamental para a recuperação de Portugal.