Portugal enfrenta uma crise habitacional que tem se agravado nos últimos anos. Num cenário de expansão urbana e turismo crescente, a procura por imóveis tem superado a oferta disponível, conduzindo a uma escalada de preços e a uma escassez de casas para os portugueses.
Nos últimos anos, o mercado imobiliário português experimentou um crescimento acentuado. Os estrangeiros, principalmente os europeus, investem no 'eldorado' do imobiliário português, na esperança de um bom retorno do investimento. O resultado é uma escassez de imóveis para servir os cidadãos portugueses que necessitam de habitação a preços acessíveis.
A falta de habitação não ocorre apenas nas grandes cidades, como Lisboa e Porto. A escassez habitacional é sentida em todo o país, sendo um problema profundamente enraizado. Isto tem levado ao fenómeno de deslocados residenciais, pessoas que são forçadas a sair dos locais onde cresceram para procurar alternativas.
Os portugueses sentem-se cada vez mais preocupados com esta realidade. Para muitos, comprar uma casa tornou-se um sonho inalcançável. Arrendar uma casa a preços razoáveis também se tornou um desafio, em parte devido à afluência de turistas que procuram alojamento.
A solução para este problema não é simples. Para resolver a crise habitacional, o governo português terá de adotar uma série de medidas. A implementação de políticas de habitação a preços acessíveis, a regulação do mercado de arrendamento e o incentivo à renovação de imóveis podem ser algumas das soluções.
Em suma, a crise habitacional em Portugal é um problema que necessita de uma atenção e de uma solução imediatas. As pessoas devem ter o direito à habitação a preços acessíveis. Esta é uma questão não só social, mas também de justiça e de dignidade humana.