A pandemia de COVID-19 tem tido um enorme impacto em todos os setores de atividade, desafiando as tradicionais formas de trabalho e forçando empresas de todo o mundo a se adaptarem às novas realidades. O setor segurador não é exceção.
Desde a crise económica origada pela pandemia, o mercado segurador tem vindo a lidar com um aumento exponencial de sinistros devido à COVID-19. Este impacto é particularmente evidente nos segmentos de seguro viagem e seguro de saúde. Contudo, também o seguro de vida encara maiores desafios, fruto do aumento de mortalidade.
Por outro lado, o setor segurador também tem enfrentado novos desafios operacionais. Com os clientes a optarem por manter o distanciamento social, as interações presenciais com corretores de seguros têm diminuído, obrigando a um aumento do recurso aos canais digitais.
Neste contexto, as seguradoras estão a reforçar a sua transformação digital, procurando adaptar os seus modelos de negócio à nova realidade. Do mesmo modo, também estão a surgir novas oportunidades. Por exemplo, com a necessidade de empresas adotarem o teletrabalho, os seguros de cibersegurança tornaram-se cada vez mais relevantes.
Da mesma forma, a pandemia também tem incentivado a procura por seguros de saúde. Com o sistema de saúde sobrecarregado, muitos portugueses procuram seguros de saúde privados como uma forma de garantir cuidados médicos de qualidade.
Em suma, a pandemia tem provocado uma profunda adaptação da indústria seguradora. Entre os desafios e as oportunidades emergentes, o setor segurador português mostra-se resiliente e preparado para evoluir face à nova realidade.