Em todo o mundo, as alterações climáticas estão a ter um impacto significativo em muitas formas de vida, e o mercado de seguros não é exceção. Aumento das temperaturas, secas intensificadas, inundações dramáticas e outros eventos climáticos extremos estão a desafiar as práticas e políticas atuais do setor de seguros, principalmente o seguro de propriedades.
A indústria de seguros lida com o risco diariamente, equilibrando prêmios com reclamações e garantindo que eles tenham reservas suficientes para pagar as reclamações em um dia chuvoso. No entanto, as alterações climáticas estão aumentando o risco de certos danos à propriedade, o que leva ao aumento das taxas de seguro.
Uma série de incêndios em Portugal, a título de exemplo, levou a vários pedidos de seguro, com os incêndios devastando propriedades. Foram eventos como estes que ilustram os desafios que o setor de seguros está a enfrentar com as alterações climáticas.
As seguradoras estão a procurar maneiras de se tornarem mais resilientes às alterações climáticas, abrangendo desde preços mais realistas e esquemas mais flexíveis de seguro de propriedade até focando mais na mitigação de riscos do clima. Os governos também estão a se envolver, com pressão sobre seguradoras para melhorar seus modelos de risco e garantir que estão preparados para o pior.
A longo prazo, é claro que o setor de seguros precisa se adaptar às alterações climáticas, um empreendimento que envolverá uma série de mudanças de políticas e práticas. Os riscos relacionados ao clima estão a aumentar e, embora o seguro possa lidar com riscos, é uma solução temporária.
Daqui em diante, o setor de seguros terá que desenvolver novas maneiras de garantir que pode continuar a oferecer cobertura aos seus clientes, enquanto se adapta às ameaças potenciais que as alterações climáticas trazem. Isso pode cobrir uma ampla gama de práticas, desde a melhoria dos modelos de risco até o incentivo à adoção de medidas adaptativas climáticas entre seus clientes.