Nas últimas décadas, o setor de seguros passou por uma transformação significativa graças à evolução incontestável da tecnologia. O mercado antigo, muitas vezes visto como conservador e burocrático, ganhou agilidade e eficiência graças à digitalização, e Portugal não ficou de fora dessa onda de inovação.
Um dos principais impulsionadores dessa mudança tem sido a integração de novas tecnologias. Por exemplo, as insurtechs, startups de seguros que utilizam tecnologias emergentes, estão a fornecer soluções inovadoras que melhoram a experiência dos clientes e otimizam as operações. Em Portugal, empresas como a Bdeo e Lovys estão a tornar os processos de subscrição mais rápidos, personalizados e simples.
Outra tendência no setor tem sido o uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina para automatizar e aperfeiçoar processos. Com algoritmos avançados, as seguradoras podem fazer previsões mais precisas de risco e personalizar as apólices de acordo com o perfil e as necessidades de cada cliente. Além disso, automação também tem contribuído para a gestão de sinistros, tornando o processo mais rápido e eficiente.
Além da tecnologia, a pandemia de Covid-19 também é um fator que está a reconfigurar o setor de seguros. Com o aumento do trabalho remoto e do uso da internet, houve um aumento na demanda por seguros cibernéticos. As seguradoras, por sua vez, tiveram que se adaptar e oferecer novas opções de cobertura.
Apesar das incertezas econômicas, o setor de seguros em Portugal continua a prosperar. Com a adoção tecnológica a todo vapor e com as mudanças causadas pela pandemia a reconfigurar o setor, os próximos anos prometem muitas oportunidades e inovações. Está claro que à medida que a tecnologia avança, o setor de seguros seguirá evoluindo, tornando-se cada vez mais digital, personalizado e centrado no cliente.